Abas

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um caso decrescente

 

Se houvessem palavras talvez eu conseguisse entender melhor. Não que a vida fosse seguir tranqüila, mas pelo menos eu estaria livre de enganos. Ouça, cansei de tentar abraçar o vento. Eu queria algo fixo e não passageiro. É que se já não der pra nós eu prefiro que você diga por que o subentendido é uma interpretação pessoal e as minhas têm sido das mais dolorosas. Eu tenho a impressão de que as coisas às vezes sobem, mas também descem. Oscilar é normal, mas entre nós o caso tem sido apenas decrescente.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Até o momento: sem titulo.


Eu tinha que decidir. Nuca vi dois caminhos tão visivelmente distintos. Eu sabia qual era o mais difícil, o quanto este iria me aflorar fortes sentimentos e o quanto que, de vez em quando, eu ia chorar por ter optado em desafiar o mundo. O outro caminho era composto por desafios comuns, tinha tudo pra ser o escolhido. Mas com amor é mais caro e meu saldo de coragem tinha aumentado tanto nos últimos meses que resolvi torra-lo com estilo. Arrumei minha bagagem interior e botei o pé no temido destino. O medo me encontrou em varias encruzilhadas, mas o arrependimento não agüentou o pique.

Júlia Carvalho.