sábado, 24 de novembro de 2012
Pés e passos
Que os meus pés, antes de chegar ao chão, sejam aparados pelo seu olhar. Me desvie, não quero deslizar. Com esse mesmo olhar, de quem lê, percebe e adivinha, enxerga além das minhas duas bolotas bem pretas jabuticaba. Decifra minha consciência, ri e se cala. E eu, pobre de mim, acho que estou causando estrago, sentindo-me verdadeiramente má, mas você tem certeza que não. Me derruba, me contorce de tal maneira que nem me dou conta. A cidade inteira a saber, bairros de A à Z, que eu já não sou a mesma. Eu fico descalça, eu confio em você!
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Saga de uma flor
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Colocando piso, perdoando-se.
Júlia Carvalho.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Finjo?
O mundo é grande à alguns quilômetros daqui, você bem sabe, vai ver é por isso que não me acolhe, é uma questão de lógica. Mas nem preciso, sinto que chegou a hora de assumir pro meu ser maltratado que aprendi e entendi que não mais vou me tratar na terceira pessoa. Vou ser mais do meu instinto, no entanto, apertar o cinto e andar segura, constante, olhando as placas. Não preciso sinalizar, blá, basta entrar com segurança, na minha mão, segurando na mão de quem me tem, sem ser refém de nenhum bichinho de orelha.
ps: nunca te amei, assim como nunca achei que te quisesse. Juro.
E foi repentino
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Duvidosa, mas conclusão.
Júlia Carvalho.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Elos
terça-feira, 3 de julho de 2012
Pequeno comentário pós fds em Salvador
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Lara-lá
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Total desapegada
A quem, pouco antes, preenchia linhas
Linhas de coisas minhas
Coisas minhas que foram pra traz da cortina
E elas ficam lá me espiando...
Procurando sem desespero algum
Um jeito de me convencer
A resgata-las pra mim
E eu as olho com certa saudade
Mas falta algo
Vontade(?)
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Descuido
quarta-feira, 28 de março de 2012
Troca
quinta-feira, 22 de março de 2012
Gatos caseiros
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Desde não sei quando que tenho mãos grandes, dedos compridos e unhas curtas.
“Homem prefere mãos pequenas’’
“Homens preferem mãos delicadas’’
Mas meu pai sempre gostou das minhas mãos, até mesmo na hora que me mandava estender uma de cada vez pra levar umas palmadas.
Ele é homem.
Sempre me diz que puxei a ele nesse quesito, mãos fortes de quem trabalha, de quem produz.
E sim, eu quero produzir! Nem que pra isso eu tenha que "rancar" as unhas!
Tem outro querido que gosta das minhas mãos como são. Um cara bronzeado, com braços compridos e corpinho, literalmente, violão. Talvez até seja ele o canalha culpado por tudo isso, estiquei muito os dedos para lhe satisfazer, mas eu sempre o amei, e queria lhe fazer falar! Graças a minha persistência hoje ele fala pelos cotovelos, erra às vezes na pronuncia, mas não deixa de dizer o que pensa! Já falei pra ele que, nós dois iremos envelhecer, e nunca vou deixar o cupim chegar nele. Mas certamente, meus dedos irão calejar, minha pele há de ficar fina e sensível, minhas articulações podem até teimar, e consequentemente ele pode passar a falar um pouco menos, mas tive que prometer que meus dedos não diminuirão, promessa é divida, rei.
Júlia Carvalhoquarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Fuuum!
Esse era o Poe, que agora é Dolores. |