O canto solto no ar.
Amigo do silencio
Dueto infalível
O resto de ar na garganta
O que fica entre as dobras
E escapa pelas pontas
preenchendo intervalos pirracentos
Enfeitando-os de cor.
As onomatopéias sem por quê
Mas cheias de pra quê.
Ah, o canto nu!
Há a explosão!
Júlia Carvalho
Júlia Carvalho