Abas

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sinestesia

E se a gente girasse suas cores até a uniformidade?
Daria abacate.
com gosto de elegância, originalidade e receio.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Tecendo um texto

Distinto do vício, a vontade de escrever não é constante muito menos pontual, ela simplesmente faz cócegas, e a gente deita pra desamassar papeis e dobra-los em origamis. A gente espera o mais primitivo, queremos apanhar o sentimento do lugar exato onde descosturou e tranforma-los em comparações esdruxulas e metáforas de passarinho ao ponto de entender e sorrir mais claramente dos dedos estalados e o despontar dos olhos em direções saborosas. A gente sempre espera uma dança de palavras, cheias de coreografias e efeitos psicodélicos, mas vez ou outra ensaiamos um verdadeiro conjunto de palavras zumbis, drogadas sem porquê nem pra quê. Mas no final lá está a folha, uma verdadeira obra prima! Ou no minimo matéria prima pra origamis.

Júlia Carvalho