Abas

quinta-feira, 13 de março de 2014

Som vivo.

Viver com ternura é sentir o acumulado nas entranhas como parte do processo. É ouvir o apertar da sanfona. Não o som do fole. Falo do barulhinho das teclas velhas ao serem pressionadas. Saber que nem todo barulho é ruído. Que os sons que vida prega também são mensagem, memória, sinestesia.
Viva o som vivo e habilidoso.
Viva o som que toca.
Toque o som que vive.