Abas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz Aniversáááário, Zinha!

Dia 25 de dezembro
Uma guria nasceu
Era bem pequetitica
Mas hoje ela cresceu (rsrs!)

Logo foi apelidada
Pelo tanhanho de Hilzinha
Mas de pequena tem muito pouco
Pense numa guria fofinha

Zinha, Zinha logo, logo
Começou a namorar
Eta menina danada
Só restava a mãe rezar

Na 5ª serie eu reencontrei
Uma amiga pra vida inteira
E ela lia a minha agenda 
Que só continha besteira

Hoje a mesma tá com ela
Já mandei até rasgar
Mas ela guardada bem guardada
Pra um dia me queimar :@

Mesmo assim eu gosto dela
E esse poeminha é pra desculpar
Por ter esquecido a aniversario
Bem no dia do ''natar''

Aqui está, no nosso random
E no face vou divulgar
O poeminha pra minha amiga
Que eu sempre vou amar

Feliz aniversario, Zinha Zinha
Isso aqui é pra marcar
Nossa amizade em nosso blog
Onde sempre irei postar !

Hauhauhauahuahauhahahuahauhauhauahauhauahuahauhauahuahau!



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Provar

Unhas, pareciam serras
Cabelos, cortinas lascadas
Boca, quase nunca via batom
Olhos, no entanto, sempre estavam pintados.
Só que um dia tirei o binóculos do pescoço
Desci o monte e fui ver de perto.
Era diferente, quebrei o binoculo.

Júlia Carvalho

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para!

Eu não te disse adeus, 
nem te preservei só pra voltar. 
Eu deixei quietinho por uns instantes. 
            Só.
E não chora não, viu?
Que toda lágrima é boba
perto da saudade que eu senti.



domingo, 13 de novembro de 2011

Aprontando (literalmente)

Essa semana eu decidi que queria ser útil em alguma coisa. Resolvi cozinhar.
Pra começar, eu escolhi uma receita muito fácil e indico principalmente pra quem mora sozinho. Mentira, eu indico mesmo é pra quem é um desastre na cozinha. 
Vamo lá.

Cavaquinhos (é assim que se chama por aqui, não me pergunte porquê)

Ingredientes
Primeira parte:
1 xícara de chá de farinha de trigo com fermento
3 dedinhos (da mesma xícara) de água
1 pitadita de sal
Segunda parte:
Óleo

Modo de fazer (é, já chegamos nessa parte)
Primeira parte: Junte tudo, sem esquecer do sal, e vá amassando até que ela não grude mais na mão. Pode ir adicionando mais água ou farinha, se necessário. Chegou na consistência? Pronto. Agora polvilhe uma superfície lisa e limpa com farinha de trigo e vá distribuindo a massa sobre ela pra que se torne cada vez mais fina. Deixe numa espessura fina, mas não tão fina. Agora corte em quadradinhos.  

Segunda parte: Pegue uma frigideira (eu chamo de caçarola) com óleo e vá colocando os quadradinhos aos poucos, sugiro 5 de cada vez, pra que não queimem e você possa dar conta de virá-los. Assim que eles estiverem assadinhos *-*, coloque numa vasilhinha com guardanapinho pra absorver o excesso de óleo.

Olha só o meu como ficou:


Cobaias: 

(graças ao meu grande potencial de espionagem, consegui tirar essas fotos)



É, acho que deu certo.

Hilza Natália Cordeiro, incorporando Alex Atala.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bobinha


Hoje resolvi fechar a aba do facebook, fechei a aba por que ficaria mais fácil pra entrar depois, não precisaria fazer login. E eu que eu sabia que aquela revolta repentina com a rede social ia acabar rapinho. Quando fechei a aba e minimizei a janela, o fundo preto do meu papel de parede ressaltou o espelhado da tela do meu computador. Sabe, tava passando banana pancakes do Jack jonson. Essa musica que, anteriormente,  pouco atraia meus ouvidos, virou melodia perfeita pra eu ficar bem uns 3 minutos olhando pra tela fazendo carinhas fofas. Eu quis me apaixonar pela minha própria figura, pra imaginar possibilidades de um tal alguém fissurar nessa que seduzia seu próprio monitor. Fiquei nessa o tempo suficiente pra considerar essa “auto-paixonite” impossível. O tempo suficiente pra banana pancakes se tornar uma das minhas preferidas.

Júlia Carvalho

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tônico

Na dor,
Anestesia.
Na dificuldade,
Botão easy.
No stress,
Saco de bolhas.
Na dúvida,
Papai-do-céu.
Na raiva,
música de ninar.
Na solidão,
Gibis.
No escuro,
Brinde fosforescente.
Na preguiça,
Festa all inclusive.
Na ansiedade,
Passatempo.
Na tristeza,
Confetes (ou M&M's)
Ok, essa não sou eu. Juro



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

nozes

Nossa conversa inteligente sobrepõe mãos tremulas.
Nossos pensamentos de mão dupla.
O dialogo é automático, palavras imediatas, é só um disfarce.
A malicia sim está consciente.

Júlia Carvalho.

sábado, 1 de outubro de 2011

Leia correndo!


Armada estava
Mouse no indicador
Teclado sob mãos duras
Dentes apertados
Olhos afoitos
Nós nos cabelos
Minhas palavras eram perseguidas por um tracinho piscante
Ele me agoniava
Ele me pressionava
- Escreva!
E eu teclei o empurrando, ele sumiu!
Digitei compulsivamente pra não lhe dar a ousadia de reaparecer.
Não podia parar
Parei
Ele apareceu de novo
E ele piscou, piscou, piscou
Finji não vê-lo
Apertei o backspace e o fiz voltar pro inicio
Toma, seu paquerador barato!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um caso decrescente

 

Se houvessem palavras talvez eu conseguisse entender melhor. Não que a vida fosse seguir tranqüila, mas pelo menos eu estaria livre de enganos. Ouça, cansei de tentar abraçar o vento. Eu queria algo fixo e não passageiro. É que se já não der pra nós eu prefiro que você diga por que o subentendido é uma interpretação pessoal e as minhas têm sido das mais dolorosas. Eu tenho a impressão de que as coisas às vezes sobem, mas também descem. Oscilar é normal, mas entre nós o caso tem sido apenas decrescente.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Até o momento: sem titulo.


Eu tinha que decidir. Nuca vi dois caminhos tão visivelmente distintos. Eu sabia qual era o mais difícil, o quanto este iria me aflorar fortes sentimentos e o quanto que, de vez em quando, eu ia chorar por ter optado em desafiar o mundo. O outro caminho era composto por desafios comuns, tinha tudo pra ser o escolhido. Mas com amor é mais caro e meu saldo de coragem tinha aumentado tanto nos últimos meses que resolvi torra-lo com estilo. Arrumei minha bagagem interior e botei o pé no temido destino. O medo me encontrou em varias encruzilhadas, mas o arrependimento não agüentou o pique.

Júlia Carvalho.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bobo encontro.

Precisamos sair, sem horário marcado para que não façamos expectativas inalcançáveis. Sem a existência de destinos ruins. Sem perceber, conversar sobre os mais idiotas assuntos civilizadamente. Pareceremos ridículos pra quem vê. Ficar nisso até a gente se olhar sem falar muita coisa, então as nossas bocas falarão sem o uso excessivo das cordas vocais, só com sorrisos, risos e simples “hum”, “uhum”. E se cair qualquer pingo de chuva nesse tempo tão escasso, a gente pode se molhar sem dó! E sentir o gosto de nuvem ao abocanhar as gotas d’gua. Nos três vamos nos abraçar. Eu, você e o mormaço que a terra libera ao encontrar-se com a água. Voltar a vida normal feliz e com novas previsões.
Júlia Carvalho.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Abrindo os braços

Ando a cair na profundidade das cores do meu quarto e na pureza do ar que o atravessa. Faço planos, me troco, reviro. Respiro, sorrio e também choro. Abro as minhas caixas de recordações e observo o quanto fui e devo ser feliz. Então saio, me liberto e sorrio. É isso... Felicidade não tem segredo. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Duelo

Eu passei parte do meu tempo particular procurando
tuas pupilas em meio a profundeza das tuas gudes de
caramelo. Te encarei tanto, TANTO! Os olhos
conseguem dizer muito, mas os seus passavam de
relance na minha figura espiã que conclusão nenhuma tirava.
Por que teus olhos estavam mudos? Por que insiste
em calá-los pra mim? Nada mais quero a não ser
ouvi-los. Olha os meus, tem tanto conteúdo. Olho no
olho é mesmo intrigante. Olhos podem até se fingir de
mudos mas nunca mentem. Não mentem, omitem.

texto de Júlia Carvalho após um dia quase empolgante.

Popularidade ou Simpatia?

"Olha que coisa mais rica, mais cheia de marca... É ele o moleque, que vem e que passa."
*tudo bem, ignorem essa parte*

Não sei aos 20, mas dos 13 aos 17 anos o que mais se repara nos homens são as marcas de roupa que ele usa, as bebidas que ingere, o material de que é feito o brinco ou a corrente, qual o carro do pai, a quantidade de amigos que ele tem, se faz academia. Resumindo, se o mané é popular. Ou mané seria quem os valoriza? Fico com as duas coisas. 
Para que tanta exibição, seu moço? E porque tamanha admiração por isso, minha filha? Esses caras são os mais infiéis e de baixo nível que conheço, acham que toda mulher é chiclete; quanto mais se pisa, mais se gruda. 
Talvez gostem de ser tratadas assim mesmo... Afinal, homens mulherengos e sem vergonha sempre foi preferência. Não admito quem se submete às humilhações. Sei de moças lindas que derramam cascatas por tipos como esse, mas nem pena eu consigo sentir mais. 
Raro ver mulheres se interessando por caras com condições inferiores. Caso tenham algum “lance” é por um curto período, tempo suficiente pra exibir pra as amigas – isso se ele for bonito e popular. Se for feio? Sem chances. Sem dinheiro então... Nem Suzan Boyle quer.


Não adianta se é amigo, compreensivo, inteligente... O que vale mesmo é money in the pocket, a chave do carro do papai, roupa de marca e jeitinho de vagabundo
Eu me pergunto: o interesse está em exibir o mauricinho que conseguiu “prender” ou aproveitar-se do status dele? Ou seriam as duas coisas?
Acho que é preciso rever nossos históricos de namoro e analisar os motivos que nos levaram a atar com as pessoas. Popularidade ou Simpatia? O que é que vale mais no fulano: o sorriso dele ou as saídas pra festas?
Moças parem de envergonhar o time feminino! E isso serve pra você, Nicole Bahls (sua panicat Maria Chuteira do c@%#*)!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Guia: Como se tornar uma pessoa clichê

Aproveitar-se da sua opção sexual para ser pop

Dizer "feliz aniversário, tudo de bom" sempre que for aniversário de alguém

Fingir que é feliz, mas ter sempre um texto depressivo

Usar pingente de pimenta, olho grego ou símbolo do infinito

Ter um emoticon pra cada letra ou similares a este

Ser chocólatra

Usar Ray Ban Wayfarer colorido

Ter transtorno bipolar

Tirar fotos fazendo biquinho e editar até a pele ficar praticamente transparente, é uma boa.


O que eu tenho a dizer sobre isso: Que Lady Gaga esteja lendo, não estou nem aí. Sua opção sexual, pra mim, não te torna uma pessoa mais legal. Se você for lésbica, bissexual, homossexual ou afins não importa, não é o que me atrai. E, desculpa diva do pop, mas é visível - ainda que negue - como você se aproveita disso pra chegar aos topos. Sou exceção, alguém mais?
Ser clichê é realmente inevitável. Precisamos algumas vezes repetir o infeliz "feliz aniversário, tudo de bom". Normalmente digo para pessoas que não tenho uma relação intensa, com os meus melhores amigos eu me empolgo e começo a falar de tudo o que eles representam pra mim, quando o momento era de desejar, talvez.
Um dos motivos que me fizeram abandonar o Tumblr foi a quantidade de vezes que passou pela minha Dashboard a seguinte frase: "Disfarço tristeza com sorrisos"... É, não era bem assim e aí que tá o problema. Quando não assim, eram em outras palavras (que acabavam dizendo a mesma merda).
50% das meninas do meu colégio usavam correntinhas com pingente de pimenta, atualmente 60% usam o símbolo do infinito. Se você lembra de mais algum pingente clichê, comente.
Acredite, ainda tem gente que usa esses emoticons. Estou providenciando uma campanha contra isso, aguardem.
Outra coisa de Tumblr e que agora levaram para o Orkut: sou chocólatra, bipolar, amo coca-cola e uso Ray-Ban. Vai se ferrar! Não é porque num dia você acorda revoltado e no outro "fun" que tem transtorno bipolar. Isso é um problema sério e, garanto, tu não desejarias ter. Agora, gostar de chocolate e coca-cola eu até perdoo hahaha, só porque tô nesse mêi também. E daí, ser clichê é algo tão mal assim?!
Só uma coisa: PAREM DE TIRAR FOTOS COM BIQUINHO, COISA MAIS CHATINHA. Droga!

Hilza Natália Cordeiro, como você nunca viu.


Chuveiro

Geralmente canto debaixo do ”meu” chuveiro. Uso a ducha como microfone e mesmo com o mais puro silencio parece que uma multidão de fãs estão a gritar meu nome! Mas na verdade só uma pessoa está gritando, minha mãe:

- JÚLIA VOCÊ ARRASA! ARRASA COM MEU BOLSO NO FINAL DO MÊS! DESLIGA ESSE CHUVEIRO!

Júlia Carvalho

Noite

Você precisa dormir para acordar cedo porque há muitas coisas a serem resolvidas no dia seguinte, mas tudo o que se evitou pensar durante o dia insiste em aparecer agora, quando só há solidão e ausência de luz. Eis que uma amiga lhe tira dessas duas situações com apenas um SMS dizendo:
  • Ela: - Acordada?
  • A luz do celular acende e eu já não me sinto sozinha.
  • Eu: - Tô aqui pensando... Espero que a vida guarde boas coisas pra nós, viu Fú? Cansei de incertezas e de me ferrar nos amores.
  • Ela: - Relaxe Fú. Se nada der certo a gente fica sozinha mesmo, curte umas raves por aí ...
  • Eu: - Não sei não. Será que é o suficiente? E tu, de que cansou?
  • Ela: - Cansei dessa casa, dessa cidade, do ensopado de meio dia, de alguns colegas fúteis, do colégio também. Quero é passar no curso que eu quiser, ter um apartamento pra mim, dinheiro, liberdade.
  • Eu: - Sonho com tudo isso também. Cansei dessa cidade pequena e de ir na rua ouvir sempre a mesma coisa: pastel ou beijú? Cansei de gente a quem me dedico e nada recebo em troca. De conveniências, hipocrisia, futilidade.
  • Ela: - Caraca, dá nojo. Sabe, depois de conhecer algumas pessoas, percebi que o legal, o importante ta muito além. Problemas amorosos de alguns amigos me fizeram ver o amor e a vida com olhos diferentes.
  • Eu: - Cansei de amigos adolescentes que enchem a boca pra dizer: Comi água. É, cansei de tantas coisas. Tudo isso e todas essas novas pessoas me fizeram ter desgosto pela vida que eu levo e que antes considerava maravilhosa. A gente tem sede de liberdade e autonomia.
  • Ela: - E isso é algo ruim? Você é feliz e não tem desgosto pela vida, tem sede de coisas boas. Fú, é uma questão de tempo, você vai ver.
  • Eu: - Obrigada, Fú. Preciso dormir, tenho que acordar cedo. Boa noite!
  • Ela: - Então tá. Ei, “eu vou tirar você desse lugar” rsrs.
  • Durmo com uma idéia fixa: Ainda existem amigos.



Hoje eu tô bem assim, feliz. As boas circunstancias de fora sopram a vela do meu barco, mas quando o vento para, ai não tem jeito, eu ligo o motor e volto a guiar a vida do jeitinho que eu quero.