Já havia provado de tudo
Sabia que açúcar lhe amaciava os ânimos
E que o azedo lhe acumulava a saliva
Que o apimentado das bocas lhe fazia cócegas pelo resto do corpo
E que o salgado do mar lhe ardia os olhos
Sempre se perguntou se ainda existia uma sensação inédita
Até o dia que provou a dois do mesmo prato.
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