Forrar o chão de pedrinhas, pedrinhas brilhantes como se a rua fosse minha, inteira minha. E os passos abrigados, registrados e fossilizados no meu tapete de memorias, ficam iluminados. Ilumina-los e torna-los resquícios de vivencias, de carências, de plenitude e o logo após, o sono. Nada de apertar, julgar e algemar o que passou, pode-se lembrar e ninar toda demência, toda a cega paixão. E quando ela dormir coloque-a no berço da lembrança e perdoa toda a ânsia que um dia te atingiu. É, dormiu...
Júlia Carvalho.
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