Abas

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Duelo

Eu passei parte do meu tempo particular procurando
tuas pupilas em meio a profundeza das tuas gudes de
caramelo. Te encarei tanto, TANTO! Os olhos
conseguem dizer muito, mas os seus passavam de
relance na minha figura espiã que conclusão nenhuma tirava.
Por que teus olhos estavam mudos? Por que insiste
em calá-los pra mim? Nada mais quero a não ser
ouvi-los. Olha os meus, tem tanto conteúdo. Olho no
olho é mesmo intrigante. Olhos podem até se fingir de
mudos mas nunca mentem. Não mentem, omitem.

texto de Júlia Carvalho após um dia quase empolgante.

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